terça-feira, 22 de setembro de 2009

Rudge Ramos, 1968




A família Meneghel faz parte do bairro dos Meninos, atual Rudge Ramos. A maioria dos posts desse blogo têm como pano-de-fundo as décadas de 60 e 70. Para terem uma ideia do que era o bairro nessa época, duas imagens publicadas na coluna Memória, do Ademir Médici, podem ilustrar o espaço a que nos referimos...




quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A gente acha coisa...


O Centro da História da Família, ligado à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons) contribuiu muito na década de 90 para obtermos informações deste blog e da árvore genealógica da família que está disponível no link: http://www.myheritage.com.br/site-68018442/pessoni-web-site.


Encontramos os registros originais do batismo no Nonno Paulo Meneghel, que transcrevemos abaixo:


15/04/1900 - Na Capela de São Caetano, o padre Pessotti Remígio batizou solenemente a PAULO, nascido a vinte e dois de fevereiro, filho de Pedro Meneghel e Cristina Solete (era Poletto, na verdade). Padrinhos: Peregrino Viesser e Lucia Viel.

Casamentos e Óbitos de outros séculos...


Este post não vai contar com grandes imagens como os demais. Vamos inserir apenas uma do Arquivo Metropolitano de São Paulo, que fica ali no Ipiranga, junto à FAI. Neste local está abrigado um grande acervo de informações que permitiram subir os galhos da árvore da família - especificamente na linhagem da nonna Mariana - para os anos de 1600! Transcrevo abaixo a íntegra de alguns registros de casamento e óbito de nossos antepassados só para verem como era a coisa naquela época. Os óbitos foram obtidos no acervo do Arquivo Municipal, no Pátio do Colégio, atrás da Catedral da Sé.


(Bisavô paterno da Nonna) - 01/12/1827 - CASAMENTO

Casamento na Igreja de Itapecirica, em presença do reverendo vigário Francisco Jose de Abreu e das testemunhas Manuel Antonio de Assunção e Ignácio da Silva sem impedimento receberam na Santa Igreja por palavrade presente BENTO JOSÉ DA SILVA, filho de pai incógnito, exposto à Luzia Vieira, de Itapecirica, com MANOELA MARIA, filha legítima de Custódio Rodrigues Fernandes e Custódia Maria, naturais desta freguesia.

(Bisavô materno da Nonna) - 04/11/1830 - CASAMENTO

Na matriz de Santo Amaro os contratantes com portaria do ordinário, às 10 horas da manhã, dispensado em quarto grau de consanguinidade, sem outro impedimento, em presença do reverendo Bento Pedroso e das testemunhas Sargento Joaquim Pedroso do Camargo e Capitão Manoel José Moraes, casados, se recebem em face da Igreja por palavras do presente JOAQUIM ANTONIO DE MORAES, freguês de Cotia, filho legítimo de Francisco Dias de Moraes e de Ana Jacinta de Siqueira, naturais desta freguesia, com MARIA JOAQUINA DE OLIVEIRA, filha legítima de Bento José Barbosa e Maria Antonia de Oliveira, neta paterna de Francisco Xavier da Cunha e Angela Vieira e materna de João Pereira Ribeiro e Josefa Pais, naturais desta freguesia.
(avô paterno da Nonna) 21/11/1869 - CASAMENTO

Dispensados no primeiro grau mixto e no segundo por afinidade... nesta matriz de Santo Amaro, os contraídos são naturais e fregueses, às 2 horas da tarde, em minha presença e das testemunhas tenente Adolfo Alves Pinheiro de Paiva e João Branco de Miranda Sobrinho, se receberam em matrimônio CAMILO ANTONIO DA SILVA, filho do finado Bento José da Silva e Manoela Maria de Jesus com MARIA ROSA DO ROSÁRIO, filha de pai incógnito e de Felícia Maria do Rosário.

(avô materno da Nonna) 16/02/1858 - CASAMENTO

Casamento com portaria dispensados no impedimento de segundo grau de consanguinidade algum, nesta matriz de Santo Amaro, de onde os contraídos são naturais, fregueses, às 6 horas da manhã, em minha presença e das testemunhas tenente Adolfo Alves Pinheiros de Paiva e Joaquim Vieira de Moraes, receberam matrimônio OVÍDIO ANTONIO DE MORAES, filho de Joaquim António de Moraes e de Maria Joaquina de Oliveira com ANNA LUIZA DE CAMARGO, filha de Joaquim de Camargo e Anna Maria de Oliveira, falecida.

(mãe da Nonna) - 10/07/1875 -

Batizei MARIA, com 11 dias, filha de Ovídio Antonio de Moraes e Anna Luiza de Camargo. Padrinhos: Antonio Ferreira de Camargo e sua mulher Brasilina Amélia.

(avó materna da Nonna) - 27/02/1886 - FALECIMENTO

Pirajussara, faleceu MARIA ROSA DO ROSÁRIO, de idade de 35 anos, casada com Camilo Antonio da Silva. Seu corpo em túnica branca e capa azul foi sepultado no cemitério desta matriz.

(tia-avó da Nonna) - 31/12/1889 - FALECIMENTO

De febre, no bairro Pirajussara, faleceu BENTA DE CAMARGO, solteira, idade de 23 anos, filha legítima de Ovídio Antonio de Moraes e Anna de Camargo.
(Tio-avô materno da Nonna) - 05/09/1919 - FALECIMENTO
Nesta cidade de Santo Amaro a uma hora, em uma casa no bairro Pirajussara, faleceu de nefrite uremigênica JOAQUIM ANTONIO DE MORAES, solteiro, filho legítimo de Ovídio Antonio de Moraes e Maria Luiza de Camargo. O falecido, que tinha 63 anos de idade, era natural deste distrito onde residia e onde deve ser sepultado no cemitério municipal.
(avô materno da Nonna) 23/02/1920 - FALECIMENTO
Nesta cidade de Sto Amaro, às 5h, em uma casa no bairro Pirajussara, faleceu OVIDIO ANTONIO DE MORAES, branco, vitimado de marasmo senil com 85 anos de idade, lavrador, filho legítimo de Joaquim Antonio de Moraes e Anna Luiza de Camargo, natural deste distrito, onde será sepultado no cemitério municipal, viúvo de Anna Luiza de Moraes, de cuja união deixa os seguintes filhos: Alexandrina, Maria e João com 55, 45 e 40 anos de idade, respectivamente.

sábado, 12 de setembro de 2009

Esse é o André


E pra quem não sabe quem é o André Bernardo Romano, olha a foto do moço com a esposa (ainda namorada), Nilza, na década de 70. Tempos em que tudo era uma brasa, mora?

Mais contribuições chegando







E o blog tem sido uma forma de juntar o que estava separado, centralizar o que estava disperso e lembrar o que estava quase esquecido. O primo André Bernardo Romano decidiu abrir a caixa de Pandora e fazer suas contribuições, mostrando a imagem de seus pais - Luiz Romano e Tereza Meneghel - em três momentos bem legais: casamento (1952), aniversário de 52 anos de casados e em família, com a filha mais nova Andréa Damaris Romano.

Imagens que ficam


Essa foto foi tirada na pracinha que fica na intersecção das ruas Ruy Capretz e Elias Severo dos Anjos. Aí vemos a Isabel Pessoni e a Helena Ester de Oliveira com as crianças: Adriana e Léo. Como um tonto, estou lá eu - Arquimedes - mostrando que os tontos tambem crescem. Ao ver a imagem lembro da música do Chico Buarque - João e Maria - "No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido...".

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Meu melhor presente


Olha meu jipinho de polícia! Na foto, Arquimedes e Isabel, em frente ao primeiro carro do Luis, mostrando o jipinho de pedalar que o Angelim comprou a duras penas na Cylec. Jamais esquecerei o momento em que vi meu pai carregando nas costas esse presente. Tem coisas que Mastercard não paga e essa emoção foi uma delas... início dos anos 70!

Bodas de Rubi


E no dia 13 de setembro de 2009, o casal ao lado comemora bodas de rubi, ou seja, 40 anos juntos. Entre tapas e beijos, três filhas e o primeiro neto à caminho. Parabéns ao casal Teresinha Pessoni dos Santos e Nivaldo Ferreira dos Santos!

O nonno e seus netos


O Paulo Meneghel - efetivamente - curtia seus netos. Não era amoroso no sentido latu - beijos, abraços - mas estava sempre perto, ensinando as coisas. Nessa bela imagem - anos 70 - ele sentado ao lado do Léo e da Adriana, no quintal de casa... que foto!

Conexão Campina Grande - São Paulo







E olha seu Elias Gomes de Oliveira servido ao Exército Brasileiro lá em Campina Grande! Mal sabia ele que viria para o ABC encontrar sua metade, cujo rosto merece destaque nesta foto, Helena Ester de Oliveira. Para coroar o encontro, postamos também foto do casamento no civil, com duas crianças olhando assustados ao acontecimento: Arquimedes e Isabel Pessoni, década de 60...

Um gramado de recordações




Como os frequentadores deste blog puderam observar, esse gramado foi palco de muitas fotos. E merecia. Era conhecida como grama japonesa, cujas folhas tinham formato meio arredondado e não pinicavam! Mereciam virar foto. Nas imagens que agora veiculamos, poderão ver os brothers Paulo e Vitório em plena adolescência e o Arquimedes, pequeno, revelando tendências de pastar... mesmo sem saber que um dia teria a Síndrome da Cauda Equina...deveria ter uns 3 ou 4 anos...1969, talvez...

Algumas contribuições da Teresinha
















Buscar essas fotos na casa da Teresinha quase foi preciso protocolar... foi um parto. Mas eis que elas estão aqui - isto é - algumas.

A primeira mostra a Teresinha (que havia feito "permanente"), o Luis e a Ieda, os três na rua Tiradentes, atual Jd. Irajá - provavelmente em 1960. Abaixo a Tia Helena, Teresinha (no centro) e José Sobral. Os meninos de cima esqueci o nome... Na sequencia, a Teresinha segurando flores... década de 50. Depois fotos de um aniversário: Marcela e Mariana Borella, Amanda, Carolina e Vanessa e mais uma criança que não identifiquei. A última mostra a Carolina, a Vanessa e a Amanda no quintal da Nonna Emma.

Mais contribuições...
















Essa história de reunir a família, mesmo que virtualmente, tem gerado boas contribuições. Essas aqui são do Marcelo Motta, que as obteve com nosso primo André Bernardo Romano. A primeira mostra o Vitório zoando com a Isabel, no dia do casamento dela. Abaixo vem a Nonna Mariana ao lado da Tia Teresa Romano, a dona Paulina e a Teresinha. Depois vem a sequencia de fotos da Nonna, sendo a última com a Andréa... Bem legal!

A tesoura do Nonno


Como o Vitório já comentou em post anteriores, o Nonno Paulo costumava aparar a grama da casa da rua da Represa com essa tesoura aí da foto. Hoje o objeto está no sítio lá em Itapetininga. Sempre que a uso, lembro dele bem-humorado fazendo aquele monte de serviços que o quintal exigia: varrer, plantar, colher, cortar, cuidar, consertar...que saudades!